04/09/2012

Dia do Nutricionista!!

Dia 31 de Agosto foi comemorado o Dia do Nutricionista. Recebi um email com esse gracioso vídeo que vou partilhar com vocês. Parabéns a todos os colegas profissionais e aos pais que cuidam dos filhos!! 





20/08/2012

Alimentação Ocidental e ACNE


Estudo mostra o papel da dieta Ocidental, rica em carboidratos refinados e leite de vaca e derivados na patogênese da acne. Há vidências que mostram que a acne está menos presente em populações que consomem dieta de baixa carga glicêmica e restrita em leite e derivados.
Dieta de baixa carga glicêmica reduziu o tamanho da glândula sebácea, diminuiu a inflamação, assim como diminuiu a expressão da interleucina-8, uma citocina pró-inflamatória e diminuiu a SREBP-1 (Sterol Regulatory Element-binding Protein), importante fator de transcrição na lipogênse (síntese de lipídios na glândula sebácea).
 Já é bem claro na literatura que o consumo de leite de vaca, rico em leucina (principal aminoácido de cadeia ramificada) induz hiperinsulinemia, resistência à insulina e aumentos nos níveis de IGF-1, que desencadeiam todo o processo de ativação do mTORC-1 (alvo da rapamicina em mamíferos). Excesso de dihirotestosterona (DHT) também aumenta a absorção de leucina celular e ativa diretamente mTORC-1.
                Uma dieta restrita em carboidratos refinados reduz a sinalização insulina/IGF-1 e aumenta os níveis de celulares AMPK, portanto, atenuando a atividade de mTORC-1 e SREBP-1. Deste modo, é possível que alimentos com baixa carga glicêmica tenham ação também na redução do estresse oxidativo e na inflamação, por meio de uma manutenção da regulação da glicose. 
Um outro artigo de 2012 que saiu da Dermato-Endocrinology, mostra a ação do Resveratrol presente na uva e ação  da Epigalocatequina-3-galato (EGCG) do chá verde na inibição do mTORC-1. Ou seja, diminuição da acne.
                Consumo de leite de vaca também está associado com a progressão de câncer de próstata. The impact of cow's milk-mediated mTORC1- signaling in the initiation and progression of prostate cancer. Nutrition & Metabolism. 2012, 9:74

                Pra pensar: BCAA é rico em leucina!!

A alimentação e suplementação deve ser sempre individualizada!!! 



08/08/2012

Os malefícios da frutose

Já faz um tempinho que queria escrever sobre os malefícios da frutose. É evidente que o consumo de açúcares aumentou consideravelmente nas últimas décadas. E não é de hoje que se verifica um aumento no consumo de frutose industrializada pela população. Talvez nem todos saibam sobre os perigos do seu alto consumo e sobre a indução de certas patologias como a síndrome metabólica (obesidade, hipertensão, hipertrigliceridemia, dislipidemia), diabetes, resistência à insulina, inflamação, alterações renais, hiperuricemia, estresse oxidativo e ganho de gordura abdominal e visceral. A figura abaixo mostra as várias alterações metabólicas que a frutose pode causar.  


Os monossacarídeos (ou açúcares simples) são as unidades básicas dos carbonos e os mais comuns na alimentação são glicose, frutose e galactose. A partir deles são formados os dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose).  A frutose é um carboidrato simples que faz parte da estrutura da sacarose (glicose + frutose), mas também é encontrada livre em frutas e mel e tem sido muito utilizado para adoçar refrigerantes, bebidas esportivas e outros produtos industrializados.
 Quando eu falo do elevado consumo de açúcares, e principalmente frutose, não estou falando das frutas, mas sim da frutose invertida, isolada, presente nos refrigerantes (soft drinks), bebidas levemente gaseificadas, sucos de caixinha, xarope de milho (syrup), glicose de milho, barrinhas de cereais, cereais matinais, danoninho, toddynho e etc.
Na década de 80 a sacarose foi substituída pelo xarope de milho invertido, rico em frutose (HFCS – high-fructose corn syrup) em bebidas carbonatadas e também adicionado como adulcorantes em alimentos industrializados. Com isso observou-se um aumento paralelo com a obesidade. O HFCS é usado na indústria pela grande estabilidade que confere aos produtos, pelo aspecto econômico (baixo custo), alta palatabilidade, além de não causar retenção de umidade ao alimento, não cristalizando-o.
Não tem como não falar um pouco em bioquímica. As figuras dos artigos irão ajudar a entender. 

A frutose é lipogênica (forma gordura abdominal e visceral).

A figura acima mostra que o metabolismo da frutose difere do metabolismo da glicose. Do lado direito, a frutose é captada no fígado pelo transportador GLUT2. Ocorre fosforilação da frutose em frutose-1-fosfato pela enzima frutoquinase. Já a glicose, sofre duas fosforilações até encontrar com a via da frutose e formar dois compostos: a dihidroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato. O metabolismo da glicose depende de uma enzima limitante, a fosfofrutoquinase, que transforma a frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato, para depois formar a dihidroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato. Essa enzima é inibida pelo ATP e pelo citrato (dois produtos da glicólise), dificultando o acúmulo de intermediários ricos em carbono, para entrar no ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs). A frutoquinase (enzima do metabolismo da frutose), não tem mecanismo regulador e, portanto, forma bastante produto (como o glicerol-3-fosfato) que depois irá formar triglicerídios. Sendo assim, a frutose é substrato lipogênico ideal para a síntese de triglicerídios. O triglicerídio que foi produzido no fígado fica armazenado no tecido adiposo e será transportado pela VLDL-colesterol. A VLDL-colesterol vai pra circulação e forma LDL-colesterol, que pode ser atacada por radicais livres e formar em LDL-oxidada, principal causadora da placa aterosclerótica. Portanto, colesterol alto pode ser induzido pelo excesso de frutose isolada. E se não temos mecanismos antioxidantes ideais (também da dieta), não prevenimos a oxidação da LDL-colesterol.
Interessante também é a desregulação no eixo da saciedade que a frutose provoca. A regulação do apetite é feita, principalmente, por 3 hormônios: insulina, leptina e grelina, além dos neuropeptídios orexígenos e anorexígenos. No sistema nervoso central, a insulina e a leptina interagem com receptores hipotalâmicos, favorecendo a saciedade. Já a grelina, estimula o apetite. A frutose, diferente da glicose, não estimula a secreção de insulina e leptina. Sendo assim, quando consumimos alimentos com frutose, acabamos comendo mais por não termos percepção de saciedade (a saciedade que a insulina promove). Muita frutose provoca resistência à leptina, hormônio que tem função anorexígena e termogênica, que aumenta a taxa metabólica basal. Além disso, a frutose não provoca saciedade por não bloquear a grelina. Portanto, a frutose isolada nos lanches entre as refeições (que é o mais comum através do consumo das barrinhas de cereias, sucos de caixinha, bebidas gaseificadas, etc) estimula mais o apetite na próxima refeição. Frutose isolada é sacarose também. Se não tiver fibra, estamos consumindo alta quantidade de frutose.
Outro ponto a ressaltar é que o uso de frutose isolada aumenta os níveis de ácido úrico no sangue (hiperuricemia). Para transformar a frutose em frutose-1-fosfato ocorre ativação da enzima frutoquinase, com gasto de ATP. Excesso de frutose leva a depleção de ATP. Com isso, aumenta a via do AMP e consequentemente, forma-se ácido úrico. Ácido úrico é fator de risco para doença renal. Excesso de ácido úrico nem sempre é evitar as purinas (proteínas)....é excesso de frutose!!!



Nada em excesso faz bem. Devemos repensar alguns hábitos alimentares. Até mesmo o suco de laranja pode ser deletério e formar gordura. Já pensou naquele suco de laranja depois do almoço? Ou naqueles sucos feitos com extratores de suco industrial ou mesmo a centrífuga, em que se usa muita fruta e retira toda a fibra?! E as crianças e os adolescentes que são bombardeados com esses produtos industrializados ricos em frutose isolada?!!
De doce a frutose não tem nada!!!

Referências:

Metabolic Effects of Fructose and the Worldwide Increase in Obesity

Hypothesis: Could Excessive Fructose Intake and Uric Acid Cause Type 2 Diabetes?
Sugar-Sweetened Beverages, Obesity, Type 2 Diabetes Mellitus, and Cardiovascular Disease RiskHealth implications of fructose consumption: A review of recent data 
Abraços a todos!! 

As figuras estão todas nos artigos!!

27/02/2012

Como as crianças reagem a um prato vazio


Recebi um email muito interessante e gostaria de compartilhar com vocês.
Trata-se de um vídeo mostrando como as crianças reagem a um prato vazio.
Como não consegui postar o vídeo diretamente no blog, deixo o link aqui para vocês acessarem.

Vale a pena pensar!




“A cada dia que vivo, mais me convenço que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade”. (Carlos Drummond de Andrade)

13/02/2012

Benefícios da Erva-Mate


Embora esse artigo seja recente, já foi bastante comentado por vários bons profissionais da saúde. A erva-mate, também conhecida como Ilex paraguariensis (yerba mate) é muito utilizada nos países da América do Sul. No Brasil, os estados que mais fazem uso na forma gelada são o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Já no sul do país, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e interior do Paraná utilizam a erva-mate na forma quente, o conhecido chimarrão. E pra fugir um pouco do chá verde, que também apresenta propriedades benéficas, a erva-mate vem ganhando seu espaço pelos inúmeros benefícios à saúde. Seu efeito antioxidante pode ser observado na primeira figura abaixo, que mostra a composição da erva, rica em compostos fenólicos como o ácido clorogênico, seguido de galocatequina, ácido gálico e epicatenia, também presentes no chá verde. A erva-mate apresenta cafeína na composição e menor quantidade de teobromina (também presente no cacau, podendo causar insônia e ansiedade).  




Algumas das propriedades benéficas da erva-mate no metabolismo lipídico, obesidade e outros. 
   
- diminuição nas concentrações de LDL-colesterol e aumento nas concentrações de HDL-colesterol
- diminuição do estresse oxidativo e aumento das enzimas antioxidantes
- proteção da oxidação de gorduras
- proteção vascular
- efeitos na perda de peso: inibição da lipase pancreática e aumento da AMPK (proteína quinase ativada por AMP)
- efeito termogênico: aumento do transporte de elétrons nas UCPs (proteínas desacopladoras), que tem a função de aumentar a produção de calor no corpo  
- redução da inflamação
- auxilia na digestão
- efeito diurético
- ação na memória



Essa erva-mate ganhei de uma amiga de infância que trouxe do interior de São Paulo, divisa com o Mato Grosso do Sul. Não é forte como o chá verde. E o bom dessa marca de erva é que nela tem outros compostos como o Boldo do Chile (Pneumus boldus – hepatoprotetor, antioxidante, antiinflamatório) e a Hortelã (Mentha piperita – estimulante, analgésica, antioxidante, expectorante, antiséptica etc). Cuidado: gestantes, lactentes, nefropatas, hepatopatas e portadores de litíase biliar. 



Pode ser misturada com suco de maracujá, abacaxi ou limão. Ótimo para os dias quentes.   

06/02/2012

Benefícios do Mirtilo na Resistência à Insulina e Inflamação


 Muitas vezes consumimos certos alimentos e não nos damos conta dos efeitos benéficos que eles podem nos trazer. As “berries” são frutas com excelentes propriedades benéficas e têm em comum o elevado conteúdo de antioxidantes como os flavonóides e as antocianinas, que são pigmentos responsáveis por uma variedade de cores atrativas de frutas, flores e folhas, que variam do vermelho ao azul, e apresentam ação antiinflamatória e imunomoduladora. Exemplo de fontes vegetais ricas em antocianinas: mirtilo, romã, amora, uva, framboesa, açaí, repolho roxo, cebola roxa, alface roxa.

Estudo de 2009 mostrou o efeito benéfico do mirtilo (blueberry) na diminuição da resistência à insulina e inflamação dos adipócitos. O termo resistência à insulina refere-se a uma reduzida sensibilidade tecidual à ação da insulina, gerando importantes complicações metabólicas. O pâncreas secreta quantidades cada vez maiores de insulina, resultando em hiperinsulinemia. A inflamação do tecido adiposo também promove resistência à insulina e outras complicações da obesidade. O estudo foi feito com ratos mantidos por 8 semanas com 3 tipos de dietas: LFD (dieta com 10% de gordura); HFD (dieta com 60% de gordura) e HFD+B (dieta 60% gordura + Mirtilo).

A figura abaixo mostra que os animais HFD+B apresentaram menor resistência à insulina quando comparado com os animais que receberam a mesma dieta (HFD), porém sem a suplementação de mirtilo.

Já esta figura (está pequena!!) mostra o corte histológico do adipócitos com as diferentes dietas. Nota-se que na figura C, a presença de macrófagos adipocitários esteve reduzida com a introdução de mirtilo na dieta, mostrando seu efeito benéfico.


Os resultados confirmam a correlação positiva da obesidade induzida pela RI e a morte dos adipócitos e sugere ação citoprotetora e antiinflamatória do mirtilo.

Quanto mais variada a alimentação, mais benefícios alcançamos com os diferentes nutrientes consumidos. Já é possível encontrar frutas vermelhas e roxas com facilidades nos supermercados e feiras. As frutas frescas são as melhores opções, principalmente se forem frutas da época. Mas dependendo do local e da época do ano, vale a pena comprar as congeladas também. O artigo pode ser baixado em PDF para melhor visualização das figuras. 
Aqui vai uma fotinha que fiz hoje! 

19/01/2012

Conhece a Semente de Chia?


Recentemente divulgada no Brasil, essa sementinha tem ganhado bastante atenção e espaço na mídia. Também chamada de Sálvia Hispânica, por se originária da região andina do México e da Guatemala, era muito consumida pelos povos Maias em tempos de guerras, por isso o nome Chia, que significa “força”. Além da energia e resistência que proporcionava, a semente era muito valorizada e tratada como moeda por esses povos.

E quais os benefícios que ela pode nos trazer? A semente é bastante valorizada nutricionalmente não só pela quantidade de fibras e de ácidos graxos ômega-3 (ALA e EPA), mas também pela presença de antioxidantes, aminoácidos (isoleucina, leucina, valina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina e triptofano), minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio e zinco, além das vitaminas A, C, E, B1, B2, B3 e B12.

Por toda sua qualidade nutricional é excelente aliada no tratamento de dislipidemias, problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, problemas hormonais, câncer e melhora do desempenho físico. Poucos estudos mostram efeitos na perda de peso. 

Estudo realizado em ratos recebendo sacarose e tratados com semente de chia, rica em ácido graxo alfa-linolênico (ALA) e fibras, evidenciou melhora na adiposidade visceral e normalização nos níveis de triacilgliceról. Além disso, apesar de não haver alteração nos níveis de glicose sanguínea, foi observado melhora na resistência à insulina nos animais dislipidêmicos.      

As sementes são pequenas e podem ter coloração variada (preta, cinza, marrom escura ou branca). Muitos até a consideram parecida com a semente de linhaça, seja nas propriedades nutricionais, seja no tamanho. A semente de chia apresenta maior concentração de antioxidantes que a linhaça, por isso ela é mais estável e resistente a oxidação. Por ser tão pequena é aconselhado usá-la triturada ou deixá-la de molho num copo com água. Logo que a semente é hidratada é possível observar que forma-se uma camada gelatinosa ao seu redor e ela cresce no tamanho. É até mais fácil de mastigá-la ou batê-la no liquidificador. Esse colóide gelatinoso hidrofílico formado pode atuar promovendo uma conversão mais lenta de carboidratos em açúcar, auxiliando no controle da glicemia e promovendo saciedade.

Pode ser usada batida nos sucos com frutas e em sopas. Também é ótima substituta do ovo em receitas, nos casos de alergias alimentares. Para cada ovo, recomenda-se usar 1 colher de sopa da semente dissolvida em ¼ de água. Outra indicação bastante interessante é usar a farinha de chia em preparações de pães sem glúten. A semente tem capacidade de proporcionar maciez ao alimento devido seu poder aglutinante. A foto abaixo (não muito boa!) mostra a semente de chia logo que foi colocada de molho na água e minutos depois, já hidratada. 


Sendo assim, a chia pode ser vista como mais um coadjuvante na busca por uma boa saúde e não um alimento único e milagroso capaz de promover benefícios. Os hábitos alimentares e o estilo de vida ainda contribuem para o bem estar geral. 





11/01/2012

Primeira postagem de 2012!

Pra começar bem o ano, vou falar de dois alimentos saudáveis que estiveram em evidência na mídia em 2011 e continuarão dando o que falar em 2012. 

ÓLEO DE COCO e   SEMENTE DE CHIA

Hoje será a vez do óleo de coco e depois da Semente de Chia. 


O óleo de coco extra-virgem é um alimento natural de origem vegetal extraído da espécie Cocos nucifera L. Cerca de 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, que é o seu principal ácido graxo de cadeia média. No corpo humano, o ácido láurico se transforma em monolaurina, que tem ação antibacteriana, antiviral, antiparasitária e antifúngica. 


O óleo de coco extra-virgem ganhou espaço na mídia pelo seu efeito na diminuição da gordura corporal e da circunferência abdominal, já que o ácido graxo de cadeia média fornece energia imediata, atuando rapidamente na oxidação, levando a um maior gasto energético e, com isso, menor ganho de peso e diminuição dos depósitos de gordura. A ação termogênica do óleo de coco se dá pelo aumento da atividade das UCP’s (uncoupling proteins - proteínas desacopladoras de elétrons) que atuam na mitocôndria. Portanto, um aumento na unidade das UCPs na célula adiposa marrom ou na célula muscular poderia ajudar no tratamento da obesidade.

Além da ação benéfica sobre o perfil lipídico e cardiovascular, recente estudo publicado no Journal of Diabetes Mellitus de 2011 evidenciou efeitos antidiabético e antioxidante do óleo de coco extra-virgem. Interessante observar que apesar de ser um ácido graxo de cadeia média, houve diminuição nas concentrações de colesterol total e a presença dos polifenóis diminuiu a peroxidação lipídica. Isso nos mostra que nem todo ácido graxo de cadeia média é hipercolesterolêmico ou maléfico.

Geralmente o óleo de coco é encontrado para comprar na forma líquida, podendo substituir os demais óleos de cozinha e ser utilizado no preparo de refeições (carne, arroz, refogados). Também pode ser usado no preparo de sucos, sobremesas ou mesmo puro!! Para uso culinário o custo acaba sendo elevado. Outra opção é utilizar o óleo de coco em molhos, patês, ou mesmo no pão, como alternativa da margarina e outros, já que dependendo da temperatura ambiente, o óleo tende a endurecer.  
    

                                                                                                                                                                                                                        
                                                     líquido                                         sólido 


Muita gente opta por utilizar a cápsula do óleo. Não acho vantagem, pois há estudos que mostram efeitos benéficos com o consumo de 30ml por dia. Cada caso é um caso e sempre costumo ressaltar a questão da individualidade do paciente.  


Um excelente ano de 2012 a todos!