30/06/2011

Biomassa de Banana Verde

Comentando a reportagem do Jornal Hoje de ontem, 28.06.11 sobre a banana verde e sua relação com a obesidade e a flora intestinal.

Realmente a banana verde é um excelente alimento, considerado inclusive alimento funcional, pois quando cozida, a banana verde apresenta alto conteúdo de amido resistente presente na polpa da fruta, apresentando efeito parecido com o das fibras.

O amido resistente quando fermentando no intestino grosso, produz substâncias como os ácidos graxos de cadeia curta (butirato, acetato de propionato), que são fonte de energia para as bactérias benéficas do nosso intestino. Essas substâncias, além de manter a integridade da mucosa intestinal (responsável pela absorção adequada dos nutrientes), formam uma barreira contra a entrada de substâncias prejudiciais ao organismo. A mucosa intestinal apresenta-se danificada na maior parte por agressão de alimentos com fatores anti-nutricionias. Ou seja, destruímos nossa mucosa intestinal, e nela passam substâncias prejudiciais ao organismo, que podem desencadear um quadro de processo alérgico, também com liberação de citocinas pró-inflamatórias, podendo estar associado com a obesidade.  

E quais as propriedades benéficas?
· Atua na saciedade;
· É alimento de baixo índice glicêmico;
· Possui ação hipoglicemiante. Por apresentar digestão e absorção lenta, há uma liberação gradativa de glicose na corrente sanguínea, reduzindo a necessidade de liberação de insulina. Contribui, portanto, para a prevenção do diabetes e o acúmulo de gordura corporal;
· Possui ação hipolipemiante, auxiliando na redução do colesterol e prevenindo doenças do coração;
· Auxilia na prevenção de câncer de cólon através do seu efeito protetor de mucosa;
· Ação anti-ulcerogênica;
· Auxilia quadros de disbiose;
· É antidepressivo natural, pois na polpa tem triptofano, precursor da serotonina e na casca tem a dopamina.

A banana verde quando cozida é apropriada ao preparo de subprodutos como a biomassa e a farinha de banana verde, que são utilizadas para a confecção de bolos, biscoitos e outras massas, substituindo a farinha de trigo.
A Biomassa pode ser utilizada em sucos e sopas também. Seu preparo é simples e pode ser feito em casa, como foi mostrado na reportagem.

Receita de Biomassa de Banana Verde:
1.Bananas verdes (pode ser banana nanica, banana prata etc – aproximadamente 10 bananas);
2.Higienizar as bananas com água corrente e uma escovinha;
3.Colocar as bananas na panela de pressão com água previamente quente, o suficiente para cobri-las;
4.Após pegar pressão, contar 8 minutos. Depois desligar e esperar acabar a pressão naturalmente;
5.Descascar as bananas ainda quentes e colocá-las no liquidificador ou processador com um pouco da água do cozimento. Pode ser com casca ou sem a casca. Processar até que as bananas fiquem como uma pasta, nem muito mole, nem muito dura. É importante que a banana esteja bem quente, para não esfarinhar e endurecer.

Armazenar na geladeira em um pote de vidro. A recomendação para o armazenamento em geladeira é por até 7 dias.
Caso queria congelar, colocar em um marinex de vidro e levar a geladeira para fiquem mais durinhas (por umas 6 horas). Após esse tempo, cortar em quadrados pequenos (ver figura), na quantidade de 1 colher de sopa e congelar. A biomassa pode ser guardada por 3 a 4 meses no congelador, mas necessitará de um reprocessamento, caso queira usar em preparações que não utilizem liquidificador ou processador, como sopas, pães. No suco, pode ser batida direto com outras frutas.
É importante lembrar, que apesar dos efeitos benéficos e diversos da biomassa da banana verde a saúde, a adoção de outros hábitos alimentares saudáveis é essencial para um bom funcionamento do organismo. Assim como a prática de atividade física.
A banana verde pode fazer parte de um plano alimentar para o emagrecimento e não é um alimento milagroso. O enfoque da reportagem foi o emagrecimento e a flora intestinal. Mas nem a banana e nem nenhum outro alimento isolado irá conseguir um resultado positivo se outros hábitos alimentares se mantiverem inadequados.
Desta forma, a resposta do organismo dependerá de um conjunto de fatores. Não há fórmula milagrosa.

Fontes:
Livro: Yes, nós temos banana, de Heloísa de Freitas Valle.
Revista dos Vegetarianos: www.revistadosvegetarianos.com.br

Na dúvida, consulte um bom nutricionista.


23/06/2011

Você é Light?

Ouvi dizer que a palavra light está em moda. Se é verdade ou não, vamos ver o que tem por detrás disto.
Com a oferta de inúmeras variedades de alimentos nos supermercados, a qualidade nutricional da nossa alimentação piorou. 
Estamos rodeados de produtos light para comprar, pratos com ingredientes light nos restaurantes, comida light em casa, receitas light na internet etc. Mas até que ponto ingerir produtos denominados light é saudável? Alimentar-se é uma tarefa simples. O difícil é conseguir sobreviver à confusão criada pela indústria de alimentos que ainda confunde a cabeça das pessoas com produtos light e diet.
A definição do light é: alimento que deve ter, no mínimo, 25% menos de algum componente calórico, seja açúcar, gordura, sal, entre outros. Ou seja, são aqueles que apresentam a redução de qualquer um de seus componentes (açúcar, gordura, proteína) tendo como referência o produto do mesmo tipo.
Atualmente, existem mais de 2.000 substâncias químicas utilizadas nos alimentos industrializados; substâncias estas que podem causar reações adversas ao organismo, principalmente quando em alto consumo.
O que acontece é que todo produto light é industrializado e nele há substâncias químicas nocivas ao organismo. Um exemplo bastante comum e que as pessoas confundem, achando saudável, é o “defumado light” da vida! Você já parou pra pensar o que tem de nutritivo nele? Além disso, alguns produtos alimentícios, em geral direcionados para crianças, e que são apresentados ao consumidor como “vitaminados”, são outro exemplo. Porém, como no caso de alguns biscoitos recheados, a função da adição da Vitamina E é de antioxidante e não de vitamina. Sem falar nos adoçantes. Ahh, esses merecem um post exclusivo.

Os aditivos presentes nos alimentos são apenas um dos fatores que contribuem para alterar a qualidade nutricional dos alimentos. Eles podem ser classificados pelas seguintes funções: acidulantes, antioxidantes, antiumectantes, aromatizantes, conservantes, corantes, adoçantes, estabilizantes, espessantes, umectantes e os com realçadores de sabor (glutamato monossódico).
Desta forma, são classificados como xenobióticos de origem externa, sendo que a definição de xenobióticos é: substâncias químicas ou moléculas estranhas ao sistema biológico, originada externamente ou internamente a ele.
E justamente esses xenobióticos citados aqui é que são os causadores de inúmeras desordens como:
  • Danos no DNA, levando ao câncer;
  • Danos energéticos, com alteração na membrana interna da mitocôndria;
  • Danos oxidativos;
  • Processo inflamatório;
  • Alergias alimentares;
  • Desequilíbrios hormonais, levando à obesidade;
  • Desordens neurológicas (suicídio, depressão, hiperatividade);
  • Déficit na capacidade de destoxificação (o autismo é um exemplo de doença);
  • Entre tantos outros.
Portanto, nada melhor que revermos nossos hábitos alimentares tendo consciência de que quanto mais natural é o alimento, melhor para o nosso organismo. Alimento light (com corantes, conservantes etc) pode ser um grande vilão.
Comer com qualidade nutricional é o ponto-chave.
Cuidado com as dietas de moda. Alimentação pobre em nutrientes traz conseqüências à saúde.
E lembre-se: O tempo dedicado à alimentação é o tempo que você investe na sua saúde!!!
Na dúvida, consulte um profissional orientado (e bom!!) que possa te auxiliar.



20/06/2011

Relação entre sono e obesidade

A diminuição do tempo de sono tem se tornado uma condição bastante freqüente na sociedade moderna. Dormimos menos e, trabalhamos e nos preocupamos mais.
Diversos estudos indicam que os indivíduos que dormem menos têm uma maior possibilidade de se tornarem obesos, e que a diminuição do sono aumenta a razão Grelina/Leptina, gerando o aumento do apetite e da fome. Isto pode estar associado à maior ingestão calórica e ao desencadeamento da obesidade. Desta forma, a privação do sono leva a uma diminuição das concentrações de leptina circulantes e um aumento nas concentrações de grelina.
A leptina é um hormônio anorexígeno produzido principalmente pelas células do tecido adiposo e está relacionada à saciedade. Ela age no cérebro inibindo o apetite e estimulando o gasto de energia. 
A grelina é um hormônio orexígeno produzido principalmente pelas células do estômago e duodeno. Ela está aumentada nos períodos de jejum, desencadeando a sensação de fome, ou seja, quando o estômago está vazio, a grelina age no cérebro aumentando a fome e está relacionada com a diminuição do gasto energético.
A privação de sono parece aumentar não somente o apetite, como também a preferência por alimentos mais calóricos como doces, biscoitos, salgados, lanches, ou seja, alimentos com baixa qualidade nutricional. E o excesso de carboidratos refinados se transforma em gordura para ser armazenada.
Se a pessoa passou muitas horas sem comer nada (hoje é comum pessoas ficarem o dia todo ocupadas em tarefas profissionais sem almoçar, por exemplo), no momento em que sentar para fazer uma refeição, a concentração de grelina estará tão alta que ela direcionará todo o conteúdo calórico ingerido para ser transformado em gordura. Muitas pessoas acham que, ao ficar sem se alimentar por muito tempo, irão emagrecer. 


Já que a privação do sono ativa vários mecanismos que induzem o ganho de peso levando a desajustes endócrinos, devemos prestar mais atenção ao sono e como nos alimentamos. Nada de passar o dia todo somente com cafezinho, pular o café da manhã, almoço ou jantar, ficar muito tempo em jejum.

Portanto:
- Faça refeições em horários estabelecidos;
- Pense no que está comendo;
- Coma de 3 em 3 horas;
- Faça o lanche da manhã: evitando desta forma, que a grelina tenha seu pico de liberação no fim do dia;  
- Coma devagar: fundamental para que os outros hormônios intestinais iniciem a mensagem de saciedade no cérebro;
- Mastigue bem os alimentos.

Isso tudo contribuirá para uma melhor digestão e absorção de nutrientes e, conseqüentemente, perda de peso. 
 Vale ressaltar que a maioria dos casos mais graves de obesidade é devido a mutações no receptor de leptina e não na leptina em si, por isso existe a chamada resistência à leptina.

Curiosidade: a grelina está aumentada por volta das 18-19h e estimula outro peptídeo (Neuropeptídeo Y - NPY) que apresenta seletividade por alimentos ricos em carboidratos. Além disso, a Serotonina (outro neurotransmissor) está diminuída no fim do dia. Por isso as pessoas sentem mais fome no fim da tarde. É importante fazer o lanche da manhã para que não haja tanta liberação de grelina no fim do dia.
Fontes:
Arq Bras Endocrinol Metab. 2007;51/7:1041-1049
Diabetes. 2001;50(8):1714-9.

17/06/2011

Nova ferramenta alimentar!

Nova proposta do programa de educação alimentar nos EUA. Trata-se de uma ferramenta para ajudar o público em relação aos hábitos alimentares saudáveis.
Essa nova proposta não é uma substituição da pirâmide alimentar, mas sim um incentivo sobre o maior consumo de vegetais e frutas nas refeições. Além de alertar os consumidores em relação ao tamanho das porções, maior ingestão de água e menor de bebidas açucaradas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) criou uma página na internet para fornecer informações sobre o MyPlate (Meu Prato).


Lembrando que a proposta não exclui orientação nutricional individualizada, que deve ser realizada por profissional especializado.


16/06/2011

Nem todo o cálcio é bom para os ossos!

Depois de alguns dias ausente, cá estou novamente.

Gostaria de comentar aqui a reportagem exibida ontem no Jornal Hoje, da Rede Globo, sob o título: Falta de cálcio pode causar osteoporose em idosos.
A reportagem começou falando sobre leite materno. Realmente, o leite materno é o alimento mais perfeito que existe no mundo. É fundamental e importantíssimo para o crescimento dos bebês, devido, também, aos seus mecanismos imunológicos. Sua composição é específica e sutilmente modificada de acordo com a necessidade do lactente.  Mas hoje o foco é outro.

A reportagem citou várias vezes a importância do consumo do cálcio presente no leite de vaca e derivados do leite, como queijos e iogurtes. Porém, gostaria de deixar claro que leite materno é uma coisa e leite de vaca é outra! Quem nunca ouviu falar que leite materno é pra criança, leite de vaca é para bezerro, leite de cabra pra cabrito?

O que mais diferencia o leite de vaca do leite materno é a composição de proteínas, o desequilíbrio entre os minerais presentes assim como a ausência de fatores imunológicos.
Na mesma reportagem foi falado sobre os cuidados com a lactose do leite de vaca. E como já citado aqui, há uma grande diferença entre intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca. Portanto, não devemos confundir as duas coisas e somente atribuir o malefício do leite de vaca à lactose.

No leite de vaca há mais de 25 frações protéicas alergênicas e ainda possui 3 vezes mais proteínas que o leite humano. Dentre elas estão a caseína, as lactoglobulinas e lactoalbumina. A caseína é uma proteína de difícil digestão e que prejudica o esvaziamento gástrico. Além disso, o leite de vaca contém betalactoalbumina, proteína que não existe no leite humano e é comprovadamente a mais alergênica do leite de vaca para o ser humano. Nós não temos enzimas específicas para digerir essa proteína.  A intolerância ao leite de vaca é comum e pode desencadear transtornos funcionais gastrintestinais locais e por conseqüência também transtornos sistêmicos.

As proteínas do leite de vaca acidificam o pH sanguíneo e sobrecarregam o rim. Quando se consome leite de vaca em alta quantidade, aumenta-se a excreção urinária de cálcio. Mas o leite não tem cálcio? Que paradoxo é esse? No leite de vaca não há um equilíbrio com os outros minerais (por exemplo, o magnésio, boro, manganês), impedindo a biodisponibilidade do cálcio para ser absorvido. Esse NÃO sinergismo entre os minerais promove uma utilização NÃO adequada dos mesmos e leva a microcalcificações a partir do cálcio circulante que não conseguiu fixar-se no osso, causando osteoartrite, cálculos, bursite, nódulos, entre outros. 

Portanto, o cálcio presente no leite de vaca não é biodisponível como o cálcio presente nos vegetais verdes escuros, que têm uma proporção parecida com a do leite humano e uma sinergia entre os minerais, evitando câimbras, dores musculares, dores de cabeça, cólica, TPM, síndrome dos ovários policísticos, osteoporose, taquicardia, resistência à insulina entre outros.   
No sangue, o metabolismo de legumes, verduras e frutas mantêm o pH levemente alcalino, favorecendo a biodisponibilidade de cálcio e, conseqüentemente, sua fixação no osso.
Devemos incluir na nossa alimentação diária os alimentos alcalinizantes, como: frutas, legumes e as verduras. E ao mesmo tempo, evitar os alimentos acidificantes, como: leite, açúcar, carnes, cafeína, gorduras, álcool e aditivos químicos presentes nos produtos industrializados.

Uma boa opção para substituir o leite de vaca seria o leite de quinua, leite de amêndoas, leite de arroz. Vale ressaltar que houve uma diminuição do consumo de leite de vaca pela população, porém elevou-se o consumo dos seus derivados, ao invés de alimentos fontes dos outros minerais necessários para o equilíbrio orgânico.
Outro ponto que gostaria de ressaltar e que foi comentado na reportagem do Jornal Hoje é que a maioria da população substitui o leite de vaca pelo leite de soja. A soja é um alimento com grande potencial alergênico também. 

Excelentes fontes de cálcio na nossa alimentação: tofu, repolho, couve, sardinha, folhas de nabo, mostarda, espinafre, gergelim e outros vegetais de folhas verdes escuras.

Curiosidade: Para fazer queijo, normalmente se concentra cerca de 10 vezes o leite de vaca, concentrando ainda mais as proteínas alergênicas e o cálcio, em vez do magnésio.
E pra finalizar: A individualidade bioquímica continua sendo fator essencial num tratamento nutricional. Portanto, na dúvida, consulte um bom nutricionista.
Fontes:
Carreiro, DM. Entendendo a importância do processo alimentar. 2ª edição – São Paulo, SP, 2007.
Ctenas, MLB, Vitolo, MR. Crescendo com Saúde: o guia de crescimento da criança. São Paulo: C2 Editora e Consultoria em Nutrição Ltda, 1999.


03/06/2011

Sem saúde intestinal não existe equilíbrio funcional

A mucosa intestinal é responsável pela absorção de nutrientes e, ao mesmo tempo, é uma barreira que seleciona os componentes tóxicos e macromoléculas.
A integridade da mucosa intestinal é fundamental para a saúde como um todo uma vez que ela é necessária para a produção de várias substâncias pelos enterócitos (células intestinais) como: enzimas digestivas, hormônios, neurotransmissores. Você sabia que o intestino é o único órgão que contém um sistema nervoso capaz de medir reflexos na total ausência de informações do cérebro ou da medula espinhal?!
A integridade do intestino é também fundamental para o sistema imunológico, combatendo substâncias estranhas ao organismo, inclusive alimentos mal digeridos. Sem falar que o intestino é um órgão que atua na destoxificação do organismo.

Alguns fatores que podem alterar a parede intestinal:
ü  Consumo regular de carboidratos refinados
ü  Consumo regular de fatores antinutricionais como cafeína, álcool, açúcar refinado, bebidas gaseificadas, gorduras saturadas, chocolate, chá preto, oxalatos etc
ü  Baixa ingestão de fibras dietéticas
ü  Baixa ingestão de frutas, verduras e legumes
ü  Alta ingestão de alimentos industrializados (com corantes, conservantes, aromatizantes, glutamato monossódico, sulfitos entre outros)
ü  Estresse físico e/ou emocional
ü  Jejum prolongado
ü  Má digestão
ü  Deficiência de enzimas digestivas (exemplo: lactase, protease),
ü  Carências Nutricionais: zinco, ácido fólico, vitamina A, B12, B5, L-glutamina
ü  Alergênicos alimentares (ß-lactoglobulina, caseína)  
ü  Sensibilidade ao glúten
ü  Alta quantidade de Espécies Reativas de Oxigênio (Radicais Livres)
ü Drogas como antiinflamatórios não esteroidais, anticoncepcionais, antibióticos, corticosteróides, laxantes
ü  Disbiose Intestinal (prevalência de más bactérias)
ü  Infecções (por vírus, fungos, bactérias, parasitas, leveduras)
ü  Presença de xenobióticos (substâncias estranhas ao organismo)
ü  Aumento do pH intestinal
        São tantos os fatores que alteram a mucosa intestinal que devemos ficar atentos para não prejudicar este fantástico órgão que é o intestino. Portanto, a manutenção da microbiota saudável assegura um aumento das nossas defesas, melhora do processo digestivo, auxilia no tratamento das alergias alimentares, redução do colesterol, aumento da absorção de nutrientes, evita o crescimento de fungos, cândida e bactérias patogênicas, atua na melhora do humor, ansiedade e depressão.
Curiosidades:
Existem mais bactérias no intestino do que células no corpo humano.
A microbiota intestinal possui mais atividade metabólica que todo nosso organismo.