14/09/2011

Jejum prolongado e suas conseqüências


Recentemente comentei sobre a importância de fracionar a alimentação e sua relação com o cortisol e obesidade. Interessante que hoje, quando recebi a Revista Pesquisa Fapesp, mês de Setembro, me deparei com uma matéria interessante sobre o mesmo tema.

A reportagem com o título Os perigos do jejum mostrou mais uma vez o quanto é importante fracionar a alimentação e comer a cada 3 horas. O estudo evidenciou que o jejum prolongado alternado com alimentação excessiva (dieta intermitente) pode alterar o funcionamento da insulina, hormônio que facilita a entrada de glicose nas células, favorecendo o diabetes.

O grupo submetido à dieta intermitente, além de comer sem controle e perder peso (apenas de massa muscular), apresentou a mesma quantidade de gordura visceral que o grupo controle, que podia comer à vontade. Desta forma, quando comiam pouco, absorviam a glicose, mas aproveitavam menos; fato relacionado com o acúmulo de radicais livres, especificamente o peróxido de hidrogênio, que participa da formação de peroxinitrito. A ligação dos receptores de insulina com o peroxinitrito faz com que a célula receba e metabolize menos glicose do que necessita.

Pra quem tem o hábito de jejuar (E DEPOIS COMER MUITO E NÃO SABER O QUE COMER), pense que isso pode ocasionar picos de insulina e liberação de radicais livres, nada benéficos para o nosso organismo.

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