23/06/2011

Você é Light?

Ouvi dizer que a palavra light está em moda. Se é verdade ou não, vamos ver o que tem por detrás disto.
Com a oferta de inúmeras variedades de alimentos nos supermercados, a qualidade nutricional da nossa alimentação piorou. 
Estamos rodeados de produtos light para comprar, pratos com ingredientes light nos restaurantes, comida light em casa, receitas light na internet etc. Mas até que ponto ingerir produtos denominados light é saudável? Alimentar-se é uma tarefa simples. O difícil é conseguir sobreviver à confusão criada pela indústria de alimentos que ainda confunde a cabeça das pessoas com produtos light e diet.
A definição do light é: alimento que deve ter, no mínimo, 25% menos de algum componente calórico, seja açúcar, gordura, sal, entre outros. Ou seja, são aqueles que apresentam a redução de qualquer um de seus componentes (açúcar, gordura, proteína) tendo como referência o produto do mesmo tipo.
Atualmente, existem mais de 2.000 substâncias químicas utilizadas nos alimentos industrializados; substâncias estas que podem causar reações adversas ao organismo, principalmente quando em alto consumo.
O que acontece é que todo produto light é industrializado e nele há substâncias químicas nocivas ao organismo. Um exemplo bastante comum e que as pessoas confundem, achando saudável, é o “defumado light” da vida! Você já parou pra pensar o que tem de nutritivo nele? Além disso, alguns produtos alimentícios, em geral direcionados para crianças, e que são apresentados ao consumidor como “vitaminados”, são outro exemplo. Porém, como no caso de alguns biscoitos recheados, a função da adição da Vitamina E é de antioxidante e não de vitamina. Sem falar nos adoçantes. Ahh, esses merecem um post exclusivo.

Os aditivos presentes nos alimentos são apenas um dos fatores que contribuem para alterar a qualidade nutricional dos alimentos. Eles podem ser classificados pelas seguintes funções: acidulantes, antioxidantes, antiumectantes, aromatizantes, conservantes, corantes, adoçantes, estabilizantes, espessantes, umectantes e os com realçadores de sabor (glutamato monossódico).
Desta forma, são classificados como xenobióticos de origem externa, sendo que a definição de xenobióticos é: substâncias químicas ou moléculas estranhas ao sistema biológico, originada externamente ou internamente a ele.
E justamente esses xenobióticos citados aqui é que são os causadores de inúmeras desordens como:
  • Danos no DNA, levando ao câncer;
  • Danos energéticos, com alteração na membrana interna da mitocôndria;
  • Danos oxidativos;
  • Processo inflamatório;
  • Alergias alimentares;
  • Desequilíbrios hormonais, levando à obesidade;
  • Desordens neurológicas (suicídio, depressão, hiperatividade);
  • Déficit na capacidade de destoxificação (o autismo é um exemplo de doença);
  • Entre tantos outros.
Portanto, nada melhor que revermos nossos hábitos alimentares tendo consciência de que quanto mais natural é o alimento, melhor para o nosso organismo. Alimento light (com corantes, conservantes etc) pode ser um grande vilão.
Comer com qualidade nutricional é o ponto-chave.
Cuidado com as dietas de moda. Alimentação pobre em nutrientes traz conseqüências à saúde.
E lembre-se: O tempo dedicado à alimentação é o tempo que você investe na sua saúde!!!
Na dúvida, consulte um profissional orientado (e bom!!) que possa te auxiliar.



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