Toxinas Ambientais X Obesidade
Esse é para
aqueles que acham que para emagrecer é preciso ficar sem comer, ou mesmo
consumir alimentos com calorias vazias: os lights
da vida. Dá até arrepio em saber que tantas pessoas (pra não falar
profissionais) ainda pensam assim.
Mas voltando
aqui...
Muito além de
falar sobre alimentação (calorias vazias, restrição calórica, maus hábitos
alimentares), outros fatores podem interferir no bom funcionamento do organismo
e, conseqüentemente, na perda de peso.
Quem nunca
ouviu alguém dizer (ou até mesmo disse!): “me alimento de maneira correta, mas
não emagreço”?!
É preciso ficar
atento às toxinas de origem externa (toxinas ambientais), que ganham cada vez
mais espaço e precisam ser levadas em conta, já que atrapalham as funções
bioquímicas e o funcionamento do organismo.
As toxinas
podem comprometer componentes celulares, enzimas, receptores, ácidos nucléicos
e podem também acometer as funções do nosso corpo, como absorção, distribuição,
metabolismo e excreção. Por exemplo, podem alterar as funções hormonais através
da interferência na síntese, secreção e eliminação dos hormônios andrógenos,
tireoidianos e progesterona e/ou modificar o número de receptores hormonais.
Toxinas ambientais: Metais tóxicos, poluentes ambientais, radiações, plásticos,
compostos orgânicos voláteis, solventes, bisfenol A, ftalatos, pesticidas (herbicidas,
fungicidas, inseticidas), agrotóxicos, incenso, medicamentos (anticoncepcionais,
estrógeno sintético, cimetidina, paracetamol), patógenos, água contaminada ou
clorada, fluoretação, hormônios e antibióticos, álcool, aditivos alimentares (corantes,
adoçantes, estimulantes), cigarro, ácidos graxos trans, gorduras saturadas, carboidratos
refinados, cafeína, aspartame, glutamato monossódico, alérgenos alimentares (glúten,
leite e outros), toxinas emocionais, etc.
As toxinas podem agir:
· Interferindo no metabolismo energético
· Sobrecarregando o sistema hepático de destoxificação
· Desregulando os mecanismos centrais de fome e saciedade
· Promovendo resistência à insulina
· Alterando o ritmo circadiano
· Promovendo estresse oxidativo
· Interferindo no funcionamento da tireóide
· Aumentando a inflamação
· Danificando a função mitocondrial
· Promovendo disbiose intestinal
· Causando transtornos neurológicos (autismo, depressão, demência, déficit de memória, Parkinson, epilepsia, distúrbios de comportamento)
· Promovem doenças cardiovasculares e câncer.
Portanto,
fique atento à exposição tóxica!
Abraços e bom
feriado!
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