O alecrim (Rosmarinus officinales L.) é uma erva
medicinal bem conhecida e amplamente utilizada em todo o mundo, tanto como
tempero quanto como ingrediente de bebidas e produtos farmacêuticos.
Desde a antiguidade é utilizado como digestivo,
tônico, diurético, analgésico, entre outros. O principal composto encontrado no
extrato solúvel de alecrim é o ácido
rosmarínico.
Dentre os efeitos benéficos do alecrim, destacam-se as
atividades anti-inflamatória e antioxidante, sendo o rosmanol e outros ácidos
fenólicos responsáveis por aumentar a atividade da enzima superóxido dismutase (SOD)
e glutationa reduzida (GSH) e diminuir a concentração de malondialdeído (MDA). A
erva possui ainda efeito analgésico, antifúngico, antimicrobiano, hepatoprotetor,
destoxificante, anticarcinogênico, antiulcerogênico e efeitos benéficos no
sistema nervoso central.
Em doenças neurológicas, como no Alzheimer, o ácido
rosmarínico pode inibir as enzimas acetilcolinesterases, impedindo que elas
degradem a acetilcolina, aumentando então a concentração deste neurotransmissor
na fenda sináptica. Outros compostos
presentes no extrato não solúvel, como o carnosol e o ácido carnosóico, também
podem ser eficientes na prevenção de doenças neurodegenerativas.
O alecrim pode ser utilizado em diversas situações que
envolvem o estresse oxidativo e a inflamação. Pode ser eficaz no diabetes,
obesidade, artrite reumatóide, aterosclerose, asma, dermatite, colite
ulcerativa, catarata, etc.
O chá de alecrim é muito utilizado em casos de
indigestão, e por isso é conhecido como o omeprazol natural.
É preciso
cuidado com a dose segura a ser utilizada, a melhor via de administração e os
possíveis efeitos adversos.
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